Sem o ser
Os amantes, são-no...
Vão reflectindo incandescentes luares
Em noites sem lua, conversadas em silêncio.
Quebram-se
Por entre os dedos
Deixam-se
Sabendo-se regressados já.
Por entre a tinta azul
Através do vidro, reflectem
Rios vorazes que mal nascidos
Morrem no mesmo mar...
Por instantes...
Os amantes não o imaginam
Não o sabem sequer
São-no apenas...
by Ar, 01 de Abril, 05
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