sábado, 2 de abril de 2005

Os Amantes...

Sem o ser
Os amantes, são-no...
Vão reflectindo incandescentes luares
Em noites sem lua, conversadas em silêncio.

Quebram-se
Por entre os dedos
Deixam-se
Sabendo-se regressados já.

Por entre a tinta azul
Através do vidro, reflectem
Rios vorazes que mal nascidos
Morrem no mesmo mar...

Por instantes...
Os amantes não o imaginam
Não o sabem sequer
São-no apenas...

by Ar, 01 de Abril, 05

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