Deixa que fique
Só um segundo
Instante apenas...
Deixa que neste ocaso
Pouse
O corpo despido sobre a tua voz
Enrolando os pensamentos verdes
Debaixo
Do teu céu de azuis e purpuras...
Deixa que trace
Na penumbra do meu olhar
A liquidez de te ver sem as humanas vestes
E as negras pedras da torre hostil
Onde
Trancada, a alma em permanente grito...
Deixa que seja
O grito selvagem, tua
Alvorada,
Até amanhecer...
E deixa...
Depois
Que escondendo o dia
Flutue
Ainda
Pouse
O corpo despido sobre a tua voz...
by Ar, 01 de Abril, 05
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